A palestra encerrou o ciclo de atividades dessa quinta-feira em Gramado Foto: Andrei Souza |
A “Diferença que vem das redes” foi o tema que finalizou o ciclo de palestras dessa quinta-feira no Festival Mundial de Publicidade de Gramado. O painel contou com a presença do jornalista e humorista Rafinha Bastos, do professor de Pós-Graduação e MBA da ESPM e da FIA-USP Gil Gardelli e do integrante do grupo Porta dos Fundos, Gustavo Chagas, e foi mediado pelo CEO da SimpleADS Anderson Bitolo. Eles falaram sobre a produção de conteúdo para a internet, destacando as principais inovações do Youtube e comentando vídeos de produtores independentes que vem se destacando.
Rafinha comentou que
a internet é um ambiente cada vez mais explorado pelos produtores
independentes, devido ao fato de que ela proporciona total liberdade para a
criação de conteúdo. “Na internet você é o seu próprio chefe, você decide qual
conteúdo você irá produzir. É uma maneira de criar algo que antes só você
acreditava e se a sua ideia der certo, você pode acabar inventando uma nova
tendência”, comenta. Ele também disse que tudo o que conseguiu no Youtube foi
arriscando e que muitas vezes as coisas não acontecem como ele planeja. “Não
existe um manual de instruções para lidar com o Youtube. O produtor de conteúdo
tem que dar a cara a tapa e arriscar. Você nunca sabe se vai dar certo ou não”,
ressalta.
Rafinha Bastos fala sobre a produção de conteúdo destinado ao Youtube Foto: Renata Ramos |
Gil Gardelli apresentou o seu site e comentou sobre o conteúdo produzido por ele, que é focado em experiências tecnológicas. Gil exibiu suas principais pesquisas a respeito da economia criativa e inovação robótica, no ramo da inteligência artificial. “Essa inovação tecnológica irá se tornar um diferencial para usuário. Estamos avançando muito rápido e daqui a um tempo os sentidos como visão, olfato e paladar poderão ser replicados no meio digital”, afirma o professor.
Gustavo Chagas comentou sobre a produção de esquetes de
humor para o Porta dos Fundos. O humorista falou que o grupo se reúne e realiza
brainstormings para pensar em ideias diferentes para os vídeos, e quando a
ideia é aprovada eles gravam uma versão de testes e apresentam para a produtora
para testar a opinião do público. “A diferença está em pensar em algo que os
outros canais ainda não fizeram. A ideia pode ser boa, mas a execução dela
também precisa ser para que ela agrade as pessoas que acompanham o seu
trabalho”, Ele também comenta que essa nova geração de internautas está cada
vez mais crítica e seletiva em relação ao conteúdo. “As redes sociais permitem
uma interação muito maior com os produtores de conteúdo. Você faz o seu vídeo e
dez minutos depois você já tem uma ideia se ele é bom ou não, devido as reações
do público.”
Gustavo Chagas fala sobre a repercussão dos internautas nos vídeos do Porta dos Fundos Foto: Andrei Souza |
No final da palestra eles interagiram com o público respondendo perguntas e dando dicas sobre a produção de conteúdo para as redes. Através de uma conversa descontraída eles arriscaram alguns palpites sobre o futuro das produções para a web.
Andrei Souza, acadêmico do 5º semestre de Jornalismo na
Universidade Feevale
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