segunda-feira, 11 de abril de 2011

O investimento que não foi recompensado

Sempre que começa um novo Gauchão, a imprensa da capital procura apontar quais times, além da dupla Gre-Nal, poderão disputar o título. Há dois anos seguidos o Esporte Clube Novo Hamburgo é considerado sério candidato a chegar bem na competição, pois faz bons investimentos, contrata jogadores com passagens pelos dois maiores times do estado, enfim, tem uma folha de pagamento maior que alguns times do interior gaúcho. Ano passado, o clube chegou à final do primeiro-turno contra o Grêmio, perdendo no Olímpico pelo placar de um a zero. Nesse mesmo ano, a equipe fez grandes jogos contra outro grande da capital, o Inter, com quem inclusive fez o melhor jogo de todo o torneio. É verdade que o time tinha destaques individuais, como o lateral-esquerdo Paulinho e o meio-campista Preto. Já em 2011, a base de time foi mantida, assim como o treinador Gilmar Iser. Sem os destaques da temporada passada, essa responsabilidade ficou nas mãos dos remanescentes Gustavo Papa, Michel e Rodrigo Mendes. Além disso tudo, o sonho de disputar a série D do Brasileirão, no ano do centenário do clube, permanecia no plantel. Aí vieram resultados não satisfatórios durante a pré-temporda e também a derrota para o Veranópolis em casa(segunda rodada), no qual o treinador Gilmar Iser, que desde 2005 não trabalhou no clube no ano de 2007 foi demitido pela diretoria. Veio, então, Julinho Camargo, técnico com passagens nas categorias de base da dupla Gre-Nal. O esquema foi alterado passando do 3-5-2 para o 4-4-2. O time da melhor defesa se complicava em jogos fáceis, onde os atacantes não conseguiam colocar a bola para as redes. Resultado disso tudo: quatro vitórias, duas derrotas e NOVE empates. O clube não conseguiu, em nenhum dos dois turnos, se classificar para o mata-mata. Contudo, para o sonho de disputar uma série D neste ano é preciso “rezar”, e muito, para que Cruzeiro, Ypiranga, São José e Lajeadense desistam de disputar a competição nacional. Enfim, mais um Gauchão termina para o anilado e os investimentos que são feitos dentro de campo, não foram recompensados. Resta agora, olhar pra frente, ou melhor, seguir em frente para que ao menos o no ano do centenário a Copa RS, seja “copada”, na gíria do futebol , pelo Nóia.

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