Transmitir informações com conhecimento, credibilidade e clareza. Esse é o papel principal do profissional que escolheu a comunicação como meio de trabalho. De acordo com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que foi fundada em 1908, o dia 7 de Abril ficou definido em todo o Brasil como o Dia do Jornalista. Você sabe como é a rotina diária de um profissional de Jornalismo em veículos de comunicação de pequeno porte? Nossa equipe conversou com dois profissionais da área, que têm muitas histórias para contar.
Formada há sete anos, a Jornalista Dina Cleise de Freitas, que trabalha no Jornal Ibiá, de Montenegro, conta que gosta muito de se comunicar. “Acho muito bacana essa relação que a gente tem de contar histórias e de conhecer o modo de vida das pessoas”, ressalta.
Dina conta que se não fosse Jornalista, seria Advogada ou Psicóloga, ambas as profissões que interagem com as pessoas. “A comunicação está em mim”, exclama a profissional. “Achei que eu poderia fazer mais diferença sendo Jornalista”, conta.
A rotina na redação do Jornal Ibiá nem sempre é a mesma. “Tem dias que são muito corridos e tem dias mais calmos”, lembra. A Jornalista também escreve para a Revista Expressão, que circula mensalmente. Além disso, ela elabora reportagens para os cadernos “2”, que traz variedades, e o “Vida Sadia”, que fala sobre saúde. “A gente tem uma reunião de pauta mensal, a qual eu faço sobre esses três produtos para o mês inteiro”, explica.
A cada semana acontecem coisas novas que podem mudar ou trazer novas ideias de pautas. Dina explica que a rotina é chegar na redação, ver os acontecimentos do dia, dar andamento às pautas que já estão agendadas, ver o que esta entrando de informação nova e, principalmente, atender os leitores. “A comunicação acontece 24 horas por dia, todos os dias”, exclama.
A dica da Jornalista, para os estudantes recém-formados na área é que não devem se acomodar. “Tem que ter perseverança, se dedicar, ser humilde, ter empenho e muita curiosidade. A comunicação é uma coisa muito dinâmica, então, tu tens que estar indo à rua, conhecendo as pessoas e circulando para ver o que esta acontecendo”, recomenda.
O que mais emociona Dina dentro do Jornalismo é ter a oportunidade de ajudar as pessoas, sabendo que através de suas matérias, estará fazendo a diferença para alguém, diminuindo o preconceito e aumentando a informação. “Várias vezes já me emocionei de saber que eu ajudei aquela pessoa a viver melhor”, recorda emocionada, a Jornalista.
Para ser um bom Jornalista é preciso se qualificar
O Jornalista Leandro Utzig, é formado há quase dois anos na profissão e, conta que desde a infância sempre gostou de escrever, ler jornais e ouvir programas na rádio. “Lia muitas matérias de esporte e ouvia a rádio AM”, recorda. Segundo o jornalista, que trabalha na TV Cultura do Vale, de Montenegro, na parte da manhã é muito corrido na redação, pois é feita a preparação do “Jornal do Meio Dia”, telejornal diário da emissora.
A primeira reportagem que Leandro realizou na TV Cultura do Vale foi a de um ônibus que havia caído em um buraco. “Na época fiquei meio perdido, mas no final deu tudo certo”, lembra com emoção. Antes de entrar no ar, ele diz que ainda fica um pouco nervoso. “É uma responsabilidade muito grande para com as pessoas que assistem”, enfatiza.
Leandro diz que seria difícil mudar o mundo apenas com uma matéria, mas, se pudesse modificar a sua cidade, bairro ou rua já se consideraria satisfeito. Perguntado sobre a não-obrigatoriedade do diploma de Jornalismo, Leandro aponta: “Vai desqualificar uma profissão tão importante quanto às outras”, lamenta. No entanto, ele não deixa de dar a dica para os alunos: “É importante que os estudantes busquem a qualificação, independente do diploma ou não”, orienta o profissional. “E, sejam curiosos e criativos. Leiam, leiam, leiam muito...sobretudo”, conclui.
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