O
10º Trame – Trabalho e Mercado teve sua abertura oficial na noite desta
segunda-feira, 24 de abril, com a palestra “Eu, empreendedor?” ministrada por
Fabrício Carpinejar. A palestra cujo nome é o tema deste ano do Trame, levou os
participantes a pensarem sobre como ser empreendedor vai muito além do que se
imagina, incentivados pelo aspecto criativo, inovador e realizador da
satisfação pessoal e profissional.
O
escritor e jornalista, trouxe ao público presente relatos de sua vivência desde
a infância e como tudo o transformou em um empreendedor. Segundo ele: “a
criatividade é quando a gente enxerga com os ouvidos” e um bom empreendedor é
também um excelente ouvinte e observador. Para empreender, é preciso
desenvolver a criatividade plena, sair do comum, pois como diz Carpinejar: “o
consenso não atrai, não é verdadeiro”.
Ao
final do evento, entrevistamos algumas pessoas da plateia para saber suas
opiniões sobre a palestra. Confere aí:
Vitória dos Passos
Schuh, 20 anos, acadêmica de Direito.
“Foi
aquela espécie de palestra que de alguma forma, todos os que estavam presentes
ouviram o que precisavam ouvir. Ele toca a alma das pessoas através das
palavras e faz enxergar as coisas através de pontos de vista que talvez nunca
se tenha enxergado antes. Impossível não sair da palestra repensando algum
aspecto da vida e a maneira como lidamos com determinadas situações.”.
Dieice Viário, 29
anos, acadêmica de Jornalismo.
“O
Carpinejar ele prende atenção, exatamente, pelas razões que ele foi apresentar
no Trame, ele é original e instigante, tem humor e apesar de não usar tanto o
termo empreendedorismo, ele trata muito bem essa nova visão criativa, de como
perceber potencias e o que o mercado precisa, ele fala sobre atenção, sobre
ouvir, observar e como é importante sentir para falar. As experiências pessoais
desde a sua infância nos ajudam a perceber o mesmo potencial em cada um de nós.
Mesmo parecendo que ele não foi tão claro, por não expressar diretamente o que
é empreender, a conversa foi justamente uma revisão para descobrir quem somos e
como nossas ações interferem no retorno que vamos obter do meio.”.
Taylor Luís Melha
Abreu, 22 anos, acadêmico de Jornalismo.
“No
começo achei que ele fosse fugir do assunto central da palestra, pois começou a
contar coisas da infância dele, do relacionamento com a esposa e com a filha.
Mas o interessante foi que aos poucos ele foi construindo um raciocínio bem
amarrado e relacionado com o empreendedorismo. Não foi uma palestra onde o tema
empreendedorismo ficou explícito, mas ele foi abordado em diversos pontos. Nós
esperamos sempre aquelas coisas prontas (tipo: 10 passos para se tornar um bom
empreendedor, dicas e etc), mas nos esquecemos que precisamos ouvir e pensar
por nós mesmos, ser criativos (esses foram pontos apontados pelo Carpinejar).
Basicamente ele falou que precisamos ouvir, fazer as coisas diferentes, ser
inovadores, criativos, nos apropriarmos de nossos defeitos e dificuldades e
fazer deles nossos pontos fortes, e no final tudo que ele disse estava
totalmente relacionado com o empreendedorismo.”.
Silvana Brizolla,
Técnica em Segurança do Trabalho.
“Assistir
a Palestra do Fabrício Carpinejar, para mim foi uma surpresa agradável, pois
esperava assunto sobre empreendedorismo e acabei assistindo uma lição de vida!
E melhor ainda, foi divertidíssimo! Amei
cada minuto!”
Marina da Rosa Staudt, acadêmica do 5º semestre de Jornalismo da Universidade Feevale
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