Thorhild Widvey, líder no processo
de comunicação da Noruega e também Ministra da Cultura, afirmou no site do
governo: "A digitalização do rádio irá abrir a porta para um número muito
maior de canais de rádio, beneficiando ainda mais os nossos ouvintes,
deixando-a mais diversificada e pluralista, pois permitirá que nossos ouvintes
tenham uma qualidade de som e novas funcionalidades".
A Ministra explica que existem
atualmente cinco canais nacionais com sistema FM, ao mesmo tempo que 22
emissoras em formato digital (Digital Áudio Broadcasting, DAB) já conquistaram
seu público e estão transmitindo regularmente, sendo que ainda há capacidade
para mais 20 estações.
O programa aprovado pelo Parlamento
norueguês há cerca de quatro anos previa que, a partir do dia 1º de janeiro de
2015, começaria a ser implementado o processo de transição de FM para DAB, com
o intuito de que em janeiro de 2017 a rádio passasse a um padrão nacional.
O governo do país aponta que
emissoras FM são até oito vezes mais custosas do que uma rede de transmissão
digital, sendo assim, a transição poderia gerar uma redução de até 23,5 milhões
de euros por ano, quantia está que pode vir a ser aplicada em conteúdos
disponibilizados pelas rádios digitais.
A radiodifusão sonora digital foi concebida
através de um projeto europeu denominado Eureka 147. Atualmente, é utilizada em
vários países, sendo a maioria deles na Europa. O sistema começou a ser
desenvolvido em 1980, porém os primeiros receptores só foram comercializados em
1999. Os responsáveis pela norma afirmam que esta oferece inúmeras vantagens em
relação a uma emissora analógica, possibilitando um número maior de canais,
maior resistência ao ruído e a interferências.
Andrei Souza, acadêmico do 2º semestre de Jornalismo na Universidade Feevale
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