Se você é amante do futebol, provavelmente já ouviu algum dos termos a seguir: “Adivinhe!”, “As bandeiras estão tremulando!”, “Máquina tricolor” ou “Academia do povo”. Todos esses jargões foram criados pela mesma pessoa e se você é um desses amantes e mora no Rio Grande do Sul, provavelmente conhece Haroldo de Souza. Grande figura do cenário futebolístico gaúcho, apesar de já ter atuado em Minas Gerais e ser natural de Jacarezinho, no Paraná, o narrador vive no Sul há quase 40 anos e narra as emoções do futebol aos torcedores apaixonados dos Pampas.
"Cascudo", - termo do meio futebolístico que remete ao jogador experiente - além de narrar os jogos no rádio, participa de programas de debate na televisão e é também Vereador da cidade de Porto Alegre. E foi justamente na Câmara de Vereadores da capital gaúcha que ele falou de sua carreira, de seus objetivos e até de suas desavenças profissionais. “Pequenos - ou grandes - desentendimentos com a Igreja Universal do Reino de Deus, que representa a Rede Record de Televisão e hoje proprietários da Rádio Guaíba, me fizeram ter um desacerto com eles, que foi uma redução de salário. Algo que não se concebe hoje em dia em qualquer lugar do mundo, você ter seu salário reduzido e continuar fazendo o mesmo trabalho que fez durante 16 anos”, conta em seu gabinete, rodeado de folhas em sua mesa e com um mural de fotos da família na parede.
"Cascudo", - termo do meio futebolístico que remete ao jogador experiente - além de narrar os jogos no rádio, participa de programas de debate na televisão e é também Vereador da cidade de Porto Alegre. E foi justamente na Câmara de Vereadores da capital gaúcha que ele falou de sua carreira, de seus objetivos e até de suas desavenças profissionais. “Pequenos - ou grandes - desentendimentos com a Igreja Universal do Reino de Deus, que representa a Rede Record de Televisão e hoje proprietários da Rádio Guaíba, me fizeram ter um desacerto com eles, que foi uma redução de salário. Algo que não se concebe hoje em dia em qualquer lugar do mundo, você ter seu salário reduzido e continuar fazendo o mesmo trabalho que fez durante 16 anos”, conta em seu gabinete, rodeado de folhas em sua mesa e com um mural de fotos da família na parede.


Haroldo de Souza já tem seu futuro planejado e já projeta a aposentadoria, mas não há motivos para os seus admiradores se preocuparem, ao menos nos próximos oito anos. “Estou na Rádio Bandeirantes faz dois anos. Está passando rápido porque quando eu fui pra lá, determinei narrar mais dez anos e encerrar minha carreira na Bandeirantes. A não ser que ocorra uma reviravolta muito grande pra eu não encerrar minha carreira lá”. Mas se o rádio está com os anos contados para o narrador, a televisão ainda tem um pouco mais de tempo em sua carreira. “Penso em, quando parar no rádio, dar continuidade na televisão, tendo um programa só meu. E aí fazer mais um cinco anos de televisão, com a cara ainda mais enrugada e mais séria, pra dar um pouco mais de credibilidade àquilo que a gente construiu nesse meio século de atividade”. Perguntado se depois de tanto tempo ainda é necessário mais credibilidade, Haroldo é enfático: “Tem que renovar todos os dias essa nossa ação, porque hoje em dia somos muito fiscalizados nas ações. Amanhã ou depois qualquer vacilada que você dá, já perde a credibilidade e aí pra recuperar é mais difícil do que você próprio adquiri-la”, finaliza.
Texto: Fábio Osório
Fotos: Divulgação/Jéssica Silva
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