quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CIPCOM: Jornalismo




O editor de Cultura e repórter especial da Zero Hora (ZH) Luiz Antônio Araújo, de 44 anos, esteve ontem na Universidade Feevale para o Ciclo de Palestras da Comunicação (CIPCOM). O jornalista conversou com os estudantes sobre o tema “Jornalismo, Guerra e Revolução”.
Araújo formou-se em 1987 e já passou por emissoras como a RBS TV, pela qual em 7 de outubro de 2001, foi enviado para cobrir a guerra do Afeganistão. Atualmente, trabalha na ZH, desde 2009, onde já escreveu para as editorias de Política, Geral e Segundo Caderno. Hoje ele é editor de Cultura e faz reportagens como correspondente internacional para o jornal. “É importante a oportunidade de vir aqui para tratar sobre esse assunto, que é importante na formação dos jornalistas”, ressalta.
Segundo Araújo, qualquer bom jornalista, em ambas as editorias, pode ser um correspondente de guerra. "O jornalismo exige habilidades essenciais como saber ver e desconfiar de tudo que vemos”, orienta. Em determinados momentos, o repórter pode pensar ‘O que estou fazendo aqui’, mas Luiz alerta: - “Quando um profissional pensa assim está na hora de mudar de profissão”, frisou.
Quando o momento de decisão aparece, eis que o jornalista precisa ter pulso firme na hora de tomar uma atitude. “É preciso ter confiança na intuição”, aconselha. “É importante saber qual  o veículo e o público para qual se está trabalhando, pois em uma situação de conflito é preciso ter conhecimento do que esta acontecendo”, completa.


Um sonho que vem da infância

Desde os seis anos, Araújo sempre desejou ser jornalista. Após sua formatura, começou a trabalhar como redator de rádio e foi correspondente do Correio do Povo em Santa Maria. “Não há nada que eu não goste de fazer dentro do jornalismo”, comenta. Ele afirma que o repórter, independente da editoria para qual trabalha, deve ter seriedade. “Como enviados especiais, devemos ser os olhos e os ouvidos do público e marcar presença do nosso veículo na cobertura”, recomenda.




Um incentivo para os estudantes

Destacando a importância de participar das palestras, o acadêmico de jornalismo Ruan Nascimento, de 20 anos, diz ser um aprendizado para os alunos. "Eles não perdem uma aula apenas por perder, pois quem assiste as palestras sempre acabará aprendendo algo a mais", ressaltou. O estudante de jornalismo Diego Leonhardt, de 21 anos, participou da palestra de terça-feira, sobre "Jornalismo e guerra", e ressalta a importância dos futuros profissionais em ir prestigiar esses eventos durante a caminhada acadêmica. "Para saber como é o dia a dia de uma equipe de reportagem dentro e fora da redação", aponta. Além disso, ele também acha a participação interessante para conhecer ps profissionais qualificados e se espelhar neles no futuro. "Eu já tinha ido a uma palestra do Rodrigo Lopes, que tinha um tema parecido, e gostei muito", afirma. "Então eu escolhi ir nessa palestra, porque considero uma pessoa que foi mandada à uma guerra para trabalhar alguém muito capacitado", finaliza.


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