Programa Cultura no Campus trouxe a última apresentação do monólogo com Luana Piovani
Por: Maiara Sparrenberger
Na noite de 15 de Setembro, o Programa Cultura no Campus, promovido pela Feevale, trouxe o espetáculo “Pássaro da Noite”, interpretado pela atriz Luana Piovani. O monólogo, realizado no Salão de Atos do Campus II, relata a solidão de uma mulher após freqüentar uma festa na sexta-feira. Atormentada com perguntas sem respostas: “Onde estou? Quem sou?”, a personagem busca nas lembranças e no uso do humor um refúgio para os seus problemas.
Por: Maiara Sparrenberger
Na noite de 15 de Setembro, o Programa Cultura no Campus, promovido pela Feevale, trouxe o espetáculo “Pássaro da Noite”, interpretado pela atriz Luana Piovani. O monólogo, realizado no Salão de Atos do Campus II, relata a solidão de uma mulher após freqüentar uma festa na sexta-feira. Atormentada com perguntas sem respostas: “Onde estou? Quem sou?”, a personagem busca nas lembranças e no uso do humor um refúgio para os seus problemas.

Solitária e sem rumo, a figura dramática aproveita do silêncio e do vazio no qual se encontra para confessar seus mais profundos segredos. Sem obter respostas para as perguntas que faz, a personagem passa a desejar ter asas para ir aonde quiser. Um pássaro da noite. É isso que ela quer ser.
O espetáculo, originado do texto de José Antônio de Souza e dirigido por Marcus Alvisi, exigiu que Luana Piovani interpretasse o papel de uma mulher enigmática e sensual. Enquanto no estado físico a personagem está seminua, na condição psicológica e sentimental a nudez é completa. Já não há mais nenhuma “proteção”, ela se expõe inteiramente ao público e deixa que a plateia a conheça de uma forma que nem a própria personagem conhece.
Seria mentira dizer que Luana estava sozinha no palco. As luzes e os efeitos sonoros foram fundamentais para a construção do clima no qual a história se desenrolou. A visão nebulosa, proporcionada pela fumaça, caracterizou a própria visão que a personagem tem de si: incompleta. Ora vê uma metade, ora outra, mas jamais conhece o inteiro da figura.
Durante o espetáculo, que durou em torno de uma hora, a “passarinha”, como a atriz prefere se referir a sua personagem, mostrou o retrato de diversas mulheres normais: inseguras, confusas, solitárias, em busca de algo que muitas vezes nem sabem o que é. Naquela noite, todas viram um pouco de si refletido no palco.
O espetáculo, originado do texto de José Antônio de Souza e dirigido por Marcus Alvisi, exigiu que Luana Piovani interpretasse o papel de uma mulher enigmática e sensual. Enquanto no estado físico a personagem está seminua, na condição psicológica e sentimental a nudez é completa. Já não há mais nenhuma “proteção”, ela se expõe inteiramente ao público e deixa que a plateia a conheça de uma forma que nem a própria personagem conhece.
Seria mentira dizer que Luana estava sozinha no palco. As luzes e os efeitos sonoros foram fundamentais para a construção do clima no qual a história se desenrolou. A visão nebulosa, proporcionada pela fumaça, caracterizou a própria visão que a personagem tem de si: incompleta. Ora vê uma metade, ora outra, mas jamais conhece o inteiro da figura.
Durante o espetáculo, que durou em torno de uma hora, a “passarinha”, como a atriz prefere se referir a sua personagem, mostrou o retrato de diversas mulheres normais: inseguras, confusas, solitárias, em busca de algo que muitas vezes nem sabem o que é. Naquela noite, todas viram um pouco de si refletido no palco.
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