segunda-feira, 9 de junho de 2014

Quem sabe o Hexa? - parte IV


1994 – Estados Unidos: Brasil 0(3)x(2)0 Itália
Em 1970, o Brasil venceu a Itália e sagrou-se tri. Em 82, o italiano Paolo Rossi acabou com o sonho do Tetra na tragédia de Sarriá. Quiseram os deuses do futebol que, na América, Brasil e Itália se enfrentassem novamente em 1994. Desta vez, não com Paolo Rossi, mas o grande Roberto Baggio, o protagonismo foi mais uma vez italiano. Mas um protagonismo dividido com outros três jogadores.

Após derrotas em cinco Copas do Mundo consecutivas, a seleção brasileira chega aos Estados Unidos desacreditada com a chamada “Era Dunga”, que fez fiasco em 1990. O Brasil estreia na Copa dos EUA com vitória diante da Rússia por 2 a 0. Seguida por triunfo perante a seleção de Camarões por 3 a 0, um empate com a Suécia em 1 a 1, uma vitória diante dos anfitriões americanos por 1 a 0, uma vitória por 3 a 2 diante da Holanda num jogão e uma vitória diante da Suécia. Resultados que deram a Seleção de Zagallo a chance do tetra. Romário, Bebeto e Taffarel colocaram o Brasil na decisão. Agora, só faltava um. Um jogo e o Brasil seria tetra campeão. E foi. Depois de um jogo morno, 0 a 0. Disputa de pênaltis. Roberto Baggio pra cobrança, se fizesse, a disputa seguiria e Bebeto teria de cobrar, se perdesse, o Brasil seria tetra. Baggio pra bola... “ACABOOOOOU!! ACABOOOU! É TEEETRA!! É TEEETRA!!” Quem nunca ouviu a narração histórica de Galvão Bueno? E nos Estados Unidos da América, o Brasil aprendeu a jogar feio. Dunga, o capitão, chega ao ápice e ergue a taça. O Brasil é Tetra.

A Copa de 94 foi marcada por diversas curiosidades. O jogador mais velho a disputar uma Copa do Mundo foi Roger Milla, de Camarões, com 42 anos. Romário foi eleito o craque da competição. Bebeto comemora pela primeira vez “embalando” seu filho Mattheus. E Diego Armando Maradona, o maior jogador da história da Argentina é pego no exame antidoping e dá adeus a sua história em copas do mundo.


E o protagonismo de Baggio foi dividido com Taffarel, Romário e Bebeto.

Rafael Ronsoni da Roza
Acadêmico do 3º semestre de Jornalismo


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