1994
– Estados Unidos: Brasil 0(3)x(2)0 Itália
Em 1970, o Brasil venceu a Itália e sagrou-se tri. Em 82,
o italiano Paolo Rossi acabou com o sonho do Tetra na tragédia de Sarriá.
Quiseram os deuses do futebol que, na América, Brasil e Itália se enfrentassem
novamente em 1994. Desta vez, não com Paolo Rossi, mas o grande Roberto Baggio,
o protagonismo foi mais uma vez italiano. Mas um protagonismo dividido com
outros três jogadores.
Após derrotas em cinco Copas do Mundo consecutivas, a
seleção brasileira chega aos Estados Unidos desacreditada com a chamada “Era
Dunga”, que fez fiasco em 1990. O Brasil estreia na Copa dos EUA com vitória
diante da Rússia por 2 a 0. Seguida por triunfo perante a seleção de Camarões
por 3 a 0, um empate com a Suécia em 1 a 1, uma vitória diante dos anfitriões
americanos por 1 a 0, uma vitória por 3 a 2 diante da Holanda num jogão e uma
vitória diante da Suécia. Resultados que deram a Seleção de Zagallo a chance do
tetra. Romário, Bebeto e Taffarel colocaram o Brasil na decisão. Agora, só
faltava um. Um jogo e o Brasil seria tetra campeão. E foi. Depois de um jogo
morno, 0 a 0. Disputa de pênaltis. Roberto Baggio pra cobrança, se fizesse, a
disputa seguiria e Bebeto teria de cobrar, se perdesse, o Brasil seria tetra.
Baggio pra bola... “ACABOOOOOU!! ACABOOOU! É TEEETRA!! É TEEETRA!!” Quem nunca
ouviu a narração histórica de Galvão Bueno? E nos Estados Unidos da América, o
Brasil aprendeu a jogar feio. Dunga, o capitão, chega ao ápice e ergue a taça.
O Brasil é Tetra.
A Copa de 94 foi marcada por diversas curiosidades. O
jogador mais velho a disputar uma Copa do Mundo foi Roger Milla, de Camarões,
com 42 anos. Romário foi eleito o craque da competição. Bebeto comemora pela
primeira vez “embalando” seu filho Mattheus. E Diego Armando Maradona, o maior
jogador da história da Argentina é pego no exame antidoping e dá adeus a sua
história em copas do mundo.
E o protagonismo de Baggio foi dividido com Taffarel,
Romário e Bebeto.
Rafael Ronsoni da Roza
Acadêmico do 3º semestre de Jornalismo
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