Ocorreu ontem, entre às 18h e 19h15, a oficina "De Rosebud a uma Jornada Inesperada: Transformações do Cinema e o Papel do Crítico", ministrada pelo jornalista e crítico de cinema, Misael Lima.
Em 1h15min de oficina, o jornalista introduziu os 15 alunos presentes no universo cinematográfico. A origem da sétima arte foi rapidamente pincelada, dando mais destaque para os diretores que inovaram a forma de se fazer filmes. Técnicas muito familiares para quem entende do assunto, como close, super close, planos e outros, foram exemplificados como técnicas que foram se agregando ao cinema.
Misael fez uma rápida viagem no tempo, falando de todas as décadas, mostrando o que de melhor e pior elas tem a oferecer. O grande diretor Alfred Hitchcock foi um dos nomes mais presentes na oficina. Um trecho de seu filme Vertigo (ou Um Corpo que cai, como foi traduzido aqui no Brasil) foi exibido para mostrar as técnicas usadas pelo diretor.
A revolução do cinema em Hollywood na década de 70 entrou em foco, pois foi quando os diretores estavam acomodados produzindo seus filmes e alguns nomes se destacaram por inovar, como por exemplo, Steven Spielberg, George Lucas e Francis Coppola. Veio então nos anos 80 e 90 o "cinema pipoca", movido por blockbusters. Porém, na década de 90, um longa chamou a atenção pela inovação e qualidade, "Pulp Fiction", de Quentin Tarantino, que misturava diversos elementos em um só, ao ponto de criar seu próprio estilo de filme.
Já nos anos 2000, com a internet, o destaque começou a ser as produções independentes. Tendo como exemplo a "Bruxa de Blair", o tema foi valorizado pelo crítico, que apontou as produções desvinculadas de grandes estúdios, que permitiram mais liberdade criativa e inovação.
Já para o final, falou sobre o cinema nacional, classificando a famosa "pornochanchada" que era o cinema a alguns anos atrás, como algo original e próprio.
E finalizou apontando que o crítico de cinema precisa analisar a trama, as personagens, o contexto, os atores, tudo sempre sem levar em consideração as suas preferências. Tem que se ter uma análise crítica.
Marcos Heck
Acadêmico de 2° semestre.
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