Aprender a se tornar um
profissional capacitado e mais preparado, realizar um trabalho voluntário que
transforma o mundo a sua volta são apenas algumas das ações desenvolvidas pela Federação Mundial de Jovens Líderes e Empreendedores, JCI.
A organização sem fins
lucrativos fundada em 1915, na cidade de St. Louis, Missouri nos Estados
Unidos, chegou ao Brasil somente em 1947, e em Novo Hamburgo em 1965. A
associação que é formada por jovens de 18 a 40 anos, somam no total de mais de
200 mil jovens no mundo, espalhado em 110 países, através de suas organizações
locais em mais de 6 mil comunidades.
O vice-presidente mundial da
JCI, Víctor Machín, que esteve em visita na quarta-feira, dia 10, à Agência
Experimental de Comunicação-Agecom, acompanhado do presidente da sede de Novo
Hamburgo, Ricardo Marques Frezza, e do vice-presidente da Associação
Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo – ASPEUR- e ex-integrante ativo da JCI,
Ivo Marx, falou que, “o objetivo é criar uma mudança positiva nas comunidades,
como a oferta de oportunidades para os jovens para que eles possam fazer”, afirmou
Machín que está visitando as JCIs locais para sensibilizar as comunidades e
ajudar as organizações sociais.
Ricardo Frezza, Víctor Machín e Ivo Marx na Agecom |
Para o ex-integrante Ivo Marx
a experiência valeu como uma pós-graduação. “Mudou minha vida, e eu não seria o
Ivo que sou, o que eu conquistei senão fosse através dessa experiência”. Para
Machín, a JCI é um espaço para jovens cidadãos ativos. “Esta é uma organização
que você se tornar cidadão verdadeiramente global, não só em sua cidade. Faz
com que você abra sua mente, crie um desenvolvimento pessoal, mas sempre
ajudando os outros”.
A JCI de Novo Hamburgo
conforme o presidente local Ricardo Frezza trabalha com palestras como uma
forma de capacitação para os membros. “Para que eles possam ter mais condições
de trabalhar na comunidade, possam desenvolver projetos, inclusive possam
melhorar seus locais de trabalho”, disse Frezza. Para ele quem participa tem a
oportunidade de ser a mudança, e não apenas reclamar do que não é feito.
Além de projetos locais, a
JCI apoia projetos internacionais como o Nothing
But Nets, que consiste em diminuir as mortes decorrentes da Malária, na
África. A doença é a maior causa de morte entre crianças com menos de cinco
anos de idade, matando mais de um milhão de crianças por ano. Com a venda de camisetas o valor arrecadado é revertido para compra de mosquiteiros
para serem usados à noite na proteção contra o ataque noturno do mosquito
transmissor da malária.
“A gente não tem como fechar os olhos quando pessoas estão passando por necessidades e que às vezes de um gesto pequeno se beneficiam tanto assim, mas obviamente o foco maior está na ação local, por que aqui a gente vai transformar o mundo em que a gente vive”, falou Frezza.
Neste ano, após quase seis
décadas, o Congresso Mundial JCI volta ao Brasil, entre os dias 4 e 9 de
novembro, no Rio de Janeiro, com a estimativa de reunir cerca de 5 mil pessoas
de todo o mundo.
A sede de Novo Hamburgo
atualmente tem 28 membros ativos, mas pelo local já passaram mais de 400
pessoas. Mais informações podem ser obtidas através do site: www.jci.org.br e www.jcinh.org.br
Karine Brandt
Acadêmica do 6º semestre de Jornalismo
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