segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vice-presidente da JCI visita Novo Hamburgo


 

Aprender a se tornar um profissional capacitado e mais preparado, realizar um trabalho voluntário que transforma o mundo a sua volta são apenas algumas das ações desenvolvidas pela Federação Mundial de Jovens Líderes e Empreendedores, JCI.

A organização sem fins lucrativos fundada em 1915, na cidade de St. Louis, Missouri nos Estados Unidos, chegou ao Brasil somente em 1947, e em Novo Hamburgo em 1965. A associação que é formada por jovens de 18 a 40 anos, somam no total de mais de 200 mil jovens no mundo, espalhado em 110 países, através de suas organizações locais em mais de 6 mil comunidades. 

O vice-presidente mundial da JCI, Víctor Machín, que esteve em visita na quarta-feira, dia 10, à Agência Experimental de Comunicação-Agecom, acompanhado do presidente da sede de Novo Hamburgo, Ricardo Marques Frezza, e do vice-presidente da Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo – ASPEUR- e ex-integrante ativo da JCI, Ivo Marx, falou que, “o objetivo é criar uma mudança positiva nas comunidades, como a oferta de oportunidades para os jovens para que eles possam fazer”, afirmou Machín que está visitando as JCIs locais para sensibilizar as comunidades e ajudar as organizações sociais.

Ricardo Frezza, Víctor Machín e Ivo Marx na Agecom

Para o ex-integrante Ivo Marx a experiência valeu como uma pós-graduação. “Mudou minha vida, e eu não seria o Ivo que sou, o que eu conquistei senão fosse através dessa experiência”. Para Machín, a JCI é um espaço para jovens cidadãos ativos. “Esta é uma organização que você se tornar cidadão verdadeiramente global, não só em sua cidade. Faz com que você abra sua mente, crie um desenvolvimento pessoal, mas sempre ajudando os outros”.

A JCI de Novo Hamburgo conforme o presidente local Ricardo Frezza trabalha com palestras como uma forma de capacitação para os membros. “Para que eles possam ter mais condições de trabalhar na comunidade, possam desenvolver projetos, inclusive possam melhorar seus locais de trabalho”, disse Frezza. Para ele quem participa tem a oportunidade de ser a mudança, e não apenas reclamar do que não é feito.  

Além de projetos locais, a JCI apoia projetos internacionais como o Nothing But Nets, que consiste em diminuir as mortes decorrentes da Malária, na África. A doença é a maior causa de morte entre crianças com menos de cinco anos de idade, matando mais de um milhão de crianças por ano. Com a venda de camisetas o valor arrecadado é revertido para compra de mosquiteiros para serem usados à noite na proteção  contra o ataque noturno do mosquito transmissor da malária. 

“A gente não tem como fechar os olhos quando pessoas estão passando por necessidades e que às vezes de um gesto pequeno se beneficiam tanto assim, mas obviamente o foco maior está na ação local, por que aqui a gente vai transformar o mundo em que a gente vive”, falou Frezza. 

Neste ano, após quase seis décadas, o Congresso Mundial JCI volta ao Brasil, entre os dias 4 e 9 de novembro, no Rio de Janeiro, com a estimativa de reunir cerca de 5 mil pessoas de todo o mundo. 

A sede de Novo Hamburgo atualmente tem 28 membros ativos, mas pelo local já passaram mais de 400 pessoas. Mais informações podem ser obtidas através do site: www.jci.org.br e www.jcinh.org.br


Karine Brandt
Acadêmica do 6º semestre de Jornalismo

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