O Ciência Sem Fronteiras é
um programa que promove a experiência de estudantes universitários pelo mundo a
fora. A proposta é fruto de uma parceria entre os Ministérios da Ciência,
Tecnologia e Inovação e do Ministério da Educação.
Podem participar acadêmicos
que tenham proficiência na língua do país de
destino, e que tenham no mínimo 20% do curso concluído e no máximo 90%. As
áreas prioritárias são ciência, tecnologia e educação, conta Simone Blume,
analista da Diretoria de Relações Internacionais da Universidade Feevale.
Há uma relação de cursos, no
site do Ciência sem Fronteiras, para
os quais estão voltadas as bolsas. Isso não significa que os alunos dos outros cursos
não possam ter acesso às bolsas, porém o ideal é que estas áreas não listadas
tenham um projeto de iniciação científica que tenha ligação com tecnologia.
Outras exigências são boas
notas no curso de graduação, e o ENEM com pontuação acima de 600 e realizado a
partir de 2009. O projeto vai até 2015 e
pretende oportunizar 101 mil bolsas de intercâmbio.
A acadêmica de Jornalismo, Mariana Haupenthal, 21 anos, que tem bolsa pelo Ciências sem Fronteiras, está morando em
Perth, na
Austrália, desde o início deste ano. “Queria um país de língua inglesa.Já morei
no Reino Unido e conheci muitos australianos que se tornaram grandes amigos. Tive
vontade de conhecer o país. Também tinha uma amiga participando do edital
passado que já estava aqui e acabei decidindo vir para cá”, conta a aluna.
Mariana em Caversham Wildlife Park, na Austrália |
Mariana contou também que um
dos principais desafios é “dar conta” dos trabalhos, que são muitos. Fazê-los
em inglês é uma grande “prova de fogo”. Segundo ela, a universidade australiana
oferece serviços para a correção dos trabalhos, mas o legal mesmo é você
treinar o idioma. Além disso, tem a saudade de casa, da família, dos amigos,
que é amenizada com a ajuda da tecnologia e das redes sociais.
Na Austrália as aulas se
dividem em lectures e tutorials de cada disciplina: lectures são salas enormes com vários alunos onde o professor apenas passa
o conteúdo, como se fosse uma palestra, já os tutorials são turmas menores, com um professor, onde são feitas as
atividades, e é um momento de conversar com o tutor, resolver qualquer dúvida,
sobre trabalhos e sobre as lectures.
Segundo a acadêmica, além
dos estudos, a experiência em um país estrangeiro e com pessoas diferentes está
sendo ótima. “Aqui todos os dias são legais (risos): os passeios na primeira
semana só com os alunos internacionais onde tivemos um contato ótimo com a
cultura. Os momentos com os “brazucas” também são sempre divertidos, luais na
praia, inauguração de casas quando alguém sai da homestay e aluga nova casa, galera no ônibus indo para a festa...
São sempre histórias para contar! ”
Ficou interessado? Vá até a Central
de Intercâmbio da Feevale, no prédio Lilás, e converse com a Simone Blume. As
inscrições para o próximo edital vão ser abertas em
breve para Graduação Sanduíche, que é a graduação realizada parte no Brasil e
parte no exterior. Para mais informações acesse o site www.cienciasemfronteiras.gov.br
E aproveite esta
oportunidade!
Andressa Melo
Acadêmica do 4º semestre de Jornalismo
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