Depois da tempestade vem a calmaria. Esse é um ditado que não se aplica à fase de desenvolvimento ao “temido” Trabalho de Conclusão de Curso. Pelo menos, não deve se aplicar. Segundo Gustavo Henemann, acadêmico de Jornalismo, que apresentou seu projeto na tarde de hoje, não há motivos para tempestade em copo d’água em meio ao processo. “Se você se organizar, você consegue cumprir os prazos”, diz o futuro jornalista.
Durante esta semana estão ocorrendo as bancas dos cursos de Comunicação Social e alunos de Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e Jornalismo estão prestes a realizar o objetivo maior desde o vestibular: a graduação. E antes do grande momento, vem a apreensão devido à apresentação dos TCCs. Durante todo o processo, Henemann contou com a orientação da Profª Drª Paula Puhl, que explica o procedimento. “O aluno tem 20 minutos pra fazer o resumo da sua monografia, para apresentar à banca. Depois cada um dos professores tem entre 10, 15 minutos para fazer as perguntas para o aluno e logo em seguida o aluno responde essas perguntas. Terminado esse processo, todos são convidados a sair da sala, os alunos e os demais presentes. E então os professores fazem a avaliação do trabalho. Chamam novamente o aluno e passam a nota final”.
Henemann conta que o segredo de um bom trabalho é a organização. “Você tem um cronograma pra seguir e se você seguir aquele cronograma é tranquilo”, diz o acadêmico, que perdeu finais de semana com a família e namorada por conta do projeto. “Eu fazia o TCC duas vezes por semana, à noite, porque trabalho durante o dia. Dedicava um dia à noite, quando não tinha aula, e ficava até umas duas da madrugada escrevendo, anotando, refazendo. E finais de semana eu me dedicava de 24 a 30 horas para o TCC”. O tema da monografia “Globo Esporte RS: A construção das reportagens esportivas sobre a dupla Gre-Nal” foi resultado da paixão do estudante pelo esporte. “Sempre tive apreço pelo jornalismo esportivo e nunca tive um espaço certo para falar sobre isso, até porque na faculdade não temos uma cadeira especializada sobre o assunto. Acredito que o espaço para o TCC foi ideal pra eu conseguir trabalhar com isso e estudar a fundo”, diz Henemann, que abordou o a construção das matérias jornalísticas dentro do programa no Estado, inclusive coletando informações com os próprios integrantes da equipe Caco da Motta e Basílio Rota.
Além da orientação, Paula Puhl também participa das bancas como examinadora e, segundo ela, os critérios para avaliação dos trabalhos geralmente são “a questão da qualidade do trabalho, a inovação, articulação entre os teóricos utilizados, a metodologia utilizada, a análise, o aprofundamento da análise, o que ela traz de diferente ou não para o campo da comunicação, entre outras diversas formas de avaliar, mas conta também a apresentação oral do aluno, a forma como ele fez o resumo do estudo dele”. Para Gustavo Henemann a satisfação de um trabalho bem feito faz valer a pena todo o esforço, e antes de receber sua nota, otimismo não faltou. “Acredito que fiz um bom trabalho. Recebi elogios da orientadora, que tem a ideia de inscrever meu trabalho no Intercom Sul, fazer um artigo e enviar para uma revista especializada para tentar publicar esse artigo sobre o trabalho”. Ao final da apresentação, com a aprovação garantida, o acadêmico enfim pôde comemorar. “Agora é esperar pela formatura”, disse, aliviado.
As bancas são abertas para todos que quiserem assistir e contam com apresentações de acadêmicos dos Cursos de Comunicação Social até a sexta-feira, 14 de dezembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário