Não é mais possível conceber
a ideia de vida moderna sem a presença da Internet
e das ferramentas (computadores e celulares) que nos permitem o acesso a ela.
Com este constante movimento
para uma vida digital, muitas tarefas, antes feitas de maneira presencial,
agora passam a ganhar força no mundo digital. Há diversos fatores que ocasionam
esta migração. Mas quando pensamos em comércio, as facilidades trazidas pela web
são o que mais chamam a atenção e atraem quem tem um mínimo contato virtual com
o produto desejado.
No Brasil o CGI, Comitê Gestor
da internet, busca trazer a transparência e a segurança dos sites que trabalham
com algum tipo de serviço prestado através da web. Dentro deste órgão, existem
diferentes núcleos, responsáveis por determinadas tarefas, por exemplo:
O Cert (Centro de Estudos,
Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança) atua desde o ano de 1997, sendo
responsável por tratar incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à
Internet no Brasil. O Cert também desenvolve atividades de análise de tendências,
treinamento e conscientização, com o objetivo de aumentar os níveis de
segurança e de capacidade de tratamento dos incidentes ocorridos na web em sites brasileiros.
Nós conversamos com Alexandre
Barbosa, gerente do Cetic, Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação
e da Comunicação, órgão responsável pelas pesquisas elaboradas pelo CGI.
Barbosa nos explicou o
funcionamento e os objetivos do CGI, trazendo alguns dados bastante relevantes,
que indicam um crescimento acelerado do uso da Internet no Brasil, nos últimos 15 anos, desde que o Cetic vem
trabalhando com pesquisas e levantamentos de dados.
De acordo com as últimas pesquisas
do Cetic, a maneira de pagamento mais utilizada é o cartão de crédito (com 70%),
o boleto bancário (com 20%), o cartão de débito ou a transferência eletrônica
(com 7%) e o pagamento na hora da entrega (com 3%).
E, com o passar dos anos, todos
os tipos de produtos tiveram aumento de vendas através de e-commerce, assim
como houve aumento no número de casos envolvendo problemas nas transações
bancárias. Clique aqui e acesse uma cartilha com dicas de segurança, desenvolvida pelo Cert.
Outro dado que traz uma
grande relevância é o aumento do e-commerce no último ano, quando – entre 2010 e
2011 – houve um crescimento de 69% neste tipo de transação comercial.
Para evitar os riscos de se cair
nas fraudes de sites não confiáveis,
o Serviço de Proteção ao Consumidor, da cidade de São Paulo, (Procon-SP), divulgou
uma lista com 200 sites que não devem
ser acessados para compras eletrônicas, pois apresentaram problemas e
reclamações de usuários. Clique aqui para ver a lista.
Se você pretende fazer uma
compra eletrônica, mas tem alguma dúvida sobre a segurança oferecida pelo site onde encontrou o produto desejado,
clique aqui,
e assista uma reportagem do “Olhar
Digital” (da RedeTV!), que explica como você pode verificar os selos de
segurança, desenvolvidos por empresas privadas para comprovar a segurança na
transmissão de dados e transferências comerciais.
Reportagem
Júlio Patrício
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