A possibilidade de fazer intercâmbio atrai muitos alunos que procuram
com o enriquecer sua cultura ou aprimorar novos idiomas. A Universidade Feevale oferece diversas possibilidades de viagem para todos os cursos. Mas um em especial, conhecido como “graduação
sanduíche”, tem atraído um número significativo de alunos.
Esta modalidade de intercâmbio dá ao aluno a oportunidade de cursar um ou dois semestres do seu curso em uma das universidades conveniadas à
Feevale no exterior e no seu retorno aproveitar os créditos das disciplinas
cursadas. O desafio para o aluno é grande: vai desde a adaptação e a distância
da família até a diferença no momento das aulas. Bruno Lenz, estudante de Engenharia Elétrica, está fazendo intercâmbio de graduação na França e acredita
que um dos maiores desafios é o idioma: “Mesmo já tendo um
ótimo conhecimento da língua e conseguindo me expressar perfeitamente em
francês, o idioma sempre traz problemas na hora de fazer trabalhos ou conversar
com um grupo de ‘nativos’”.
O estudante Bruno Lenz durante a viagem de intercâmbio |
A vantagem de conhecer novas culturas e ver novas
paisagens ameniza a saudade, segundo Bruno: “A saudade, é claro, é outro grande
problema. Para mim, começou a ser um problema apenas depois de uns quatro meses, pois no início tudo é novo, tudo é bonito. Quando finalmente entramos na
rotina é que sentimos saudades da família, dos amigos, da vida aqui. Porém,
alguns meses depois, quando fiz amigos franceses e realmente criei uma vida no país,
as saudades deixam de ser um desafio e passam a ser apenas saudades”,
salienta.
Segundo Bruno, a maior adaptação aconteceu dentro da sala de aula, porque o método de ensino das universidades de lá é diferente do utilizado no Brasil. Uma dificuldade encontrada pelos brasileiros é a distância entre os professores e alunos, fazendo com que
os novos estudantes, no início, fiquem sem saber onde procurar auxílio.
Entretanto, existem pontos positivos nesse jeito diferente de conceber aulas: o tratamento que dão à matéria é muito diferente, toda aula tem um objetivo a ser
atingido. Além disso, aulas que são destinadas à teoria serão apenas
para isso e nas práticas só se trabalha no laboratório.
Enfrentando os desafios, Bruno acredita que está
crescendo e aprendendo muito com essa experiência. Ele salienta o fato de poder
fazer o intercâmbio e não precisar trancar a faculdade. Assim, o programa
uniu as duas vontades do estudante. Para mais informações sobre o programa, acesse http://goo.gl/PDGJ1x ou direto no Diretório de Relações Internacionais.
Bruna Pacheco
Acadêmica do 1° semestre de Jornalismo
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