segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Intercâmbio: os desafios e as vantagens de estudar no exterior

A possibilidade de fazer intercâmbio atrai muitos alunos que procuram com o enriquecer sua cultura ou aprimorar novos idiomas. A Universidade Feevale oferece diversas possibilidades de viagem para todos os cursos. Mas um em especial, conhecido como “graduação sanduíche”, tem atraído um número significativo de alunos.

Esta modalidade de intercâmbio dá ao aluno a oportunidade de cursar um ou dois semestres do seu curso em uma das universidades conveniadas à Feevale no exterior e no seu retorno aproveitar os créditos das disciplinas cursadas. O desafio para o aluno é grande: vai desde a adaptação e a distância da família até a diferença no momento das aulas. Bruno Lenz, estudante de Engenharia Elétrica, está fazendo intercâmbio de graduação na França e acredita que um dos maiores desafios é o idioma: “Mesmo já tendo um ótimo conhecimento da língua e conseguindo me expressar perfeitamente em francês, o idioma sempre traz problemas na hora de fazer trabalhos ou conversar com um grupo de ‘nativos’”.
O estudante Bruno Lenz durante a viagem de intercâmbio
A vantagem de conhecer novas culturas e ver novas paisagens ameniza a saudade, segundo Bruno: “A saudade, é claro, é outro grande problema. Para mim, começou a ser um problema apenas depois de uns quatro meses, pois no início tudo é novo, tudo é bonito. Quando finalmente entramos na rotina é que sentimos saudades da família, dos amigos, da vida aqui. Porém, alguns meses depois, quando fiz amigos franceses e realmente criei uma vida no país, as saudades deixam de ser um desafio e passam a ser apenas saudades”, salienta.

Segundo Bruno, a maior adaptação aconteceu dentro da sala de aula, porque o método de ensino das universidades de lá é diferente do utilizado no Brasil. Uma dificuldade encontrada pelos brasileiros é a distância entre os professores e alunos, fazendo com que os novos estudantes, no início, fiquem sem saber onde procurar auxílio. Entretanto, existem pontos positivos nesse jeito diferente de conceber aulas: o tratamento que dão à matéria é muito diferente, toda aula tem um objetivo a ser atingido. Além disso, aulas que são destinadas à teoria serão apenas para isso e nas práticas só se trabalha no laboratório.


Enfrentando os desafios, Bruno acredita que está crescendo e aprendendo muito com essa experiência. Ele salienta o fato de poder fazer o intercâmbio e não precisar trancar a faculdade. Assim, o programa uniu as duas vontades do estudante. Para mais informações sobre o programa, acesse http://goo.gl/PDGJ1x ou direto no Diretório de Relações Internacionais.

Bruna Pacheco
Acadêmica do 1° semestre de Jornalismo

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