quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Missão de Paz no Haiti

Missão de Paz das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah)

A Missão das Nações Unidas para promover a paz e restaurar a ordem foi criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 30 de abril de 2004. Os militares estão no País desde 2004. Em outubro de 2010 o Conselho Nacional da ONU reafirmou o compromisso de ajudar na reconstrução do País afetado pelo terremoto em janeiro de 2010.

Os 1,2 mil soldados do País que estão no Haiti formam o maior contingente brasileiro enviado ao exterior desde a 2ª Guerra Mundial. O Conselho de Segurança da ONU autorizou o envio da força militar na missão de paz para garantir a estabilidade no país após a queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide.

Os principais objetivos da Missão de paz são: Estabilizar o País, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e informadas, formar o desenvolvimento institucional e econômico do Haiti, garantir os direitos humanos do povo, principalmente das mulheres e das crianças.

Além do Brasil outros países receberam a missão de ajudar entre eles estão; Argentina, Benim, Bolívia,Canadá, Chile, Croácia, Equador, Espanha, França, Guatemala, Jordânia, Marrocos, Nepal, Paraguai, Peru, Filipinas, Sri Lanka, Estados Unidos e Uruguai.Desde que a missão começou, 35 integrantes morreram. O incidente mais recente ocorreu em 7 de janeiro de 2010 quando ocorreu um terremoto que abalou o país deixando 18 militares brasileiros mortos.

Mesmo com os riscos de estar em uma ação de paz, os militares que estão em Minustah se sentem realizados como afirma o Sargento Vilso Franco da Silva do 19º Batalhão de infantaria de São Leopoldo- RS (foto): “Em 2004 eu fui uma espécie de subcomandante do 1º pelotão Brasileiro construído no Haiti. Fomos os pioneiros após o terremoto, fiquei lá durante 6 mêses. Para mim isso me realizou muito como ser humano e eu sinto que a farda representa os ânseios dos brasileiros. Ser um soldado de paz não é uma tarefa fácil,requer sacrifício pessoal e muito preparo psicológico e profissional. Oque mais me orgulha é ver no sorriso das crianças o agradecimento pelo nosso trabalho”, comenta Franco.

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