Como todos sabem ou já ouviram dizer, a história das Copas do Mundo começou a ser contada no Uruguai, quando o país sul-americano sediou o evento em 1930. Na competição, a “Celeste Olímpica”, levantou pela primeira vez o troféu de campeão do mundo. Depois, voltaram a brilhar em 1950, no torneio sediado no Brasil, quando em pleno Maracanã, venceram o Brasil e pela segunda e última vez o caneco da Copa foi para o Uruguai. Eles ainda contam com 14 títulos da Copa América e duas medalhas de ouro olímpicas.
Depois da década de 50 foi à vez dos clubes uruguaios se destacarem pela América e pelo Mundo. Na Libertadores, maior torneio entre clubes da América, Peñarol e Nacional, os dois maiores times do Uruguai somam juntos 8 títulos. O Peñarol venceu as Libertadores de 1960, 61, 66, 82 e 87, já o seu maior rival comemorou o título de 1971, 80 e 88, quando foi o último ano de brilho dos uruguaios nesta competição.
Na década de 90, a “celeste” obteve seu último grande momento no futebol na Copa América de 1995, depois disso, o futebol uruguaio desceu em queda livre. Passaram-se 15 anos e quando deles não se esperava, eles renasceram na Copa de 2010, disputada na África do Sul. Comandada dentro de campo pelo craque Diego Fórlan, a celeste olímpica surpreendeu chegando nas semi-finais do torneio. Um ano mais tarde, o Peñarol fez na Libertadores 2011, o que seu pais fez em 2010, ressurgiu do nada, quando ninguém esperava, eles aprontaram e voltaram a ser respeitados pelo mundo que fala a língua da bola, da arte, do gol e por quê não da magia?
É assim, o futebol uruguaio mostrando que mesmo que a chama esteja apagada em uma churrasqueira, as cinzas podem voltar a pegar fogo!
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